Aqui, a gente apresenta opiniões acerca de temas relacionados às discussões de gênero, sexualidade, racismo e LGBTfobia, sob um olhar do Feminismo e da Teoria Queer.
O Quebrada Queer é um grupo de rap composto por Guigo, Murillo Zyess, Harlley, Lucas Boombeat e Tchelo Gomez, 5 homens gays, negros, não binários e periféricos que, com muita dificuldade de se estabelecer na cena nacional, resolveram unir forças e rimar sobre temas como racismo, homofobia, machismo e intolerância religiosa. A parceria com o Rap Box lançada em Junho de 2018 - mês do orgulho LGBT+ - é considerada um marco na história do rap por ser a primeira cypher LGBT no Brasil e na América Latina.
O videoclipe, lançado há cerca de dois meses, tem atualmente mais de 1,7 milhões de views e cerca de 119 mil likes. Em entrevista, os rapers disseram esperar por tamanho sucesso já que os números são reflexo da quantidade de pessoas que se sentem oprimidas e do incômodo que muitos sentem por ver pessoas LGBT+ ocupando espaços na sociedade. Com muito conteúdo, as rimas são inspiradas nos desafios que os artistas se deparam todos os dias pelo simples fato de serem quem são e, por isso, todos os tópicos abordados por eles servem como um bom exemplo de local de fala, já que cada opressão exposta na música é fruto de alguma experiência real.
Autora: Vitória Bordon
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